8 DE DEZEMBRO, 1988
- Festa da Imaculada Conceição
Era a grande Festa da Santíssima Virgem Mãe e o
primeiro aniversário do mover estátua do quarto para a Capela. Portanto, decidiu-se
ter uma Vigília noturna após o Pároco e o Padre Spies darem a permissão.
Eu tinha planeado oferecer orações em preparação
na Capela, junto com Rufino, o administrador da Capela, e começar a Adoração do
Santíssimo Sacramento às 10.30 de noite. Mas houve algumas chamadas telefônicas
e também eu estava felicitando o Padre Spies pela grande Festa. Já eram 10.17
de noite e eu apressei-me ir para a Capela. Na Capela, eu fiz o sinal da Cruz
com a água benta e comecei a cantar “Jesus está crucificado na Cruz”...
Enquanto eu cantava e aproximava-me da estátua, notei que lágrimas de sangue
jorravam da estátua.
Naquele momento Rufino estava acendendo as velas á
frente da estátua, e Emanuel que viera a Naju de Onyang (uma outra cidade da
Coréia) estava vendo o vídeo de Naju no quarto traseiro. Rufino e eu olhamos
com cuidado a estátua e vimos que as lágrimas já tinham chegado aos pés. Eram lágrimas
misturadas com sangue.
Rufino, Emanuel e eu estávamos cantando e orando
perante a estátua. Às 10.30 entrei num êxtase.
A Santíssima Mãe segurava um rosário e chorava
como de costume. Ela parecia belíssima e bondosa. Suas lágrimas continuaram a jorrar
atingindo os pés. Eram lágrimas de misericórdia e amor. Ela veio ao mundo para
ajudar a Jesus em levar a curar os pecadores. Ela falou com uma voz bela e
cheia de bondade.
A SANTÍSSIMA VIRGEM:
Eu chamarei o Pároco. Até agora os demônios têm
usado toda a sua influência para prevenir cooperação com o Pároco e para causar
divisões. Por esta razão, tu deves estar vigilante e orar com mais fervor pelo
Pároco e Padre Spies. Eu brilharei a luz do meu Imaculado Coração sobre todos
vós, de modo que possais trabalhar em união.
Tenho chamado a eles (Pároco e Pe Spies) para
trabalhar juntos segurando as minhas mãos e no caminho do martírio. Agora eles
andarão por essa via. Guarda íntima cooperação com o Padre Spies. Este trabalho
não é o de Júlia. Júlia é só um canal. O trabalho é feito por mim.
Ó, minhas queridas crianças! Muitos entre vós
estão andando no caminho do inferno. Peçam ao Bispo para restaurar a minha
posição na Igreja. Então as minhas mensagens, têm de espalhar-se pelo mundo
fora e o povo vai mudar de vida, será salvo do caminho que leva ao inferno, deveis
converter-se e deveis começar viver no caminho que leva para o céu e, assim, vai
apaziguar a ira de Deus Pai.
Júlia: Mãe Santíssima! Neste momento não haverá
tuas crianças que estão a converter-se e melhorando a sua vida aceitando a tua
chamada?
A SANTÍSSIMA VIRGEM:
Mas um número enorme das minhas crianças estão no
caminho do inferno. Eu te poço de novo porque estou ansiosa. Queres ver filha?
Júlia: Sim, Mãe Santíssima. Por favor, mostrai-me.
A SANTÍSSIMA VIRGEM:
Sim, minha amável filha! Minha filha que tem de
sofrer dores! Olha! Vê as crianças que estão de caminho para o inferno julgando
e criticando outros.
Berrei quando vi a cena.
Júlia: Ó, Não! Ó, não! Mãe Santíssima! Jesus!
Repugnava-me ver porque a cena era muito feia.
Cada vez que a gente julgava e criticava outros, saíam bichos da boca deles. Os
bichos caíam no chão e juntavam-se com os demônios. Estes bichos rastejavam-nos
outros que não eram vigilantes. E forçavam-lhes também cometer os pecados.
De
outro lado quando a gente falasse bem um dos outros com amor, maviosas melodias
jorravam das suas bocas e queimavam os bichos com o fogo de amor.
Muitas crianças eram controladas pelos demônios
porque elas odiavam umas as outras e não perdoavam. Os bichos não podiam ser
mortos, contudo, muitas vezes eram pisados e derretiam-se quando os indivíduos
praticavam amor e caridade por meio de sacrifícios e que estavam dispostos a
praticar amor fazendo sacrifícios.
A SANTÍSSIMA VIRGEM:
Filha! Viste aquela cena? Essa é a razão porque a
justa ira de Deus Pai chegou aos limites e o castigo vai chegar.
Berrei alto.
Júlia: Por favor, perdoa os inúmeros pecadores. Se
eles podem converter-se sofrendo eu as dores do inferno, eu ofereço-me
inteiramente por eles. Mereci o inferno desde há muito tempo...
Pude dar um pouco de amor porque tu me chamaste
embora muito pobre e miserável. Além disso, tu me tens permitido ver o Senhor e
a Mãe. Compartilhar dos sofrimentos tem sido o meu dever.
Rogo que a vontade do Senhor seja feita com
certeza por via desta vergonhosa pecadora. Eu não deixarei de ser feliz ainda
que vá para o inferno. De modo que não os condena.
Roguei tão alto que outros aí presentes ouviram a
eu berrar. Não!
A SANTÍSSIMA VIRGEM:
Sim eu te agradeço, Ora juntamente com esse
profundo espírito de sacrifício e desapego. Quando ofereces sofrimentos
graciosamente e sem desespero apesar de toda a crítica e desprezo, o Senhor vai
salvar muitos pecadores e estará contigo.
Sofrimentos e mais sofrimentos..... Vai receber
durante a tua vida como tens pedido.
Minha pequena alma, que fica ansiosa por causa dos
pequenos erros, e faz novas resoluções! Eu acho alegria em ti. Pelos erros, tu
conquistas a soberba e podes ganhar o alto grau da perfeição por causa da
humildade.
Tenha uma firme confiança em mim. Siga-me com
maior coragem. An-nyoung!
Eu saí do êxtase à meia-noite. Eu não podia mover
o meu corpo e fui levada na maca ao escritório da Capela, onde fiquei em
companhia da Santíssima Mãe. Mas como muita gente, em vez de orar, estava
reunindo-se ao meu redor, pedi que fosse levada ao quarto de cima. Sete pessoas
tiveram de ajudar. A Santíssima Mãe estava chorando com grande dor.
Júlia: Mãe de Senhor! Eu te agradeço. Não posso
cessar de agradecer, porque quanto mais são os sofrimentos que eu sofro, tanto
mais são os pecadores que se convertem. Não quero poupar nada se os meus
indignos sofrimentos podem ser utilizados para cumprir a vontade do Senhor.
O Senhor seja glorificado pelos meus pequenos
sofrimentos e esta indigna e pobre pecadora possa oferecer interminável ação de
graças.
Ó minha Mãe Maria! Eu quero ser Tua filha que te dá
alegria. Ajuda-me!
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