27 DE MAIO, 1992
- Na Terra Santa.
Enquanto eu fazia as Estações da Cruz na Via
Dolorosa em Jerusalém levando a cruz, o meu coração estava doendo tanto que
perecia que ia arrebentar.
Jesus estava sofrendo não por causa do peso da
cruz, mas por causa das dores da canseira devida á flagelação e a coroa de
espinhos. Quando ele caiu, ele teve de ficar de pé de novo pela conversão dos pecadores.
Ele levou a Cruz até o termo com amor, derramando sangue e suor.
Jesus amou-nos tanto que ele tornou-se nosso
Alimento e está conosco ainda hoje.
Eu estava levando a cruz a fim de dar ao menos um
pouco conforto a Jesus. Meu rosto estava coberto com suor e lágrimas. Eu
chorava tanto que nem sabia em que estação tivesse chegado. Alguém me deu
Kleenex (papel higiênico) e eu enxuguei o meu rosto. De repente, o meu marido e
outros gritaram “é sangue!” e começaram a chorar. Quando eu vi o papel, lá havia
sangue.
Alguém me ofereceu um lenço e eu enxuguei o rosto
mais uma vez. Também o lenço tinha sangue. Eu perguntei aos outros se podiam
ver sangue no meu rosto. Eles disseram que podiam ver só suor e lágrimas. As
manchas do sangue no lenço estavam a expandir-se como os ramos duma árvore. Era
sexta estação (onde Verônica enxugou o rosto de Jesus com um pano). Quando
chegamos à duodécima estação, eu ouvi a voz de Jesus.
JESUS:
Minhas queridas crianças! Eu sou o amor. Não me
dei a vocês inteiramente? Se ficais sabendo que eu derramo sangue, suor e
lágrimas sangrentas por vocês ainda neste momento, enxugai o meu sangue e suor
com a vossa vida. Vossa vida deve ser uma de conversão. Lá houve Judas que
também me insultou. Mas como Maria Madalena, vocês todos deveis converter e
andar na minha direção segurando pelas mãos de Maria, Minha Mãe, apertadamente
neste mundo perigoso.
Quando Jesus terminou as Suas palavras, notei que
o meu lado estava bem inchado que os outros também podiam notar. Havia também
contusões sobre todo o meu corpo.
Glória e louvor ao Senhor! Amém. Aleluia.
31 DE MAIO, 1992
- Festa da Ascensão do Senhor na Coréia; em Lourdes,
França.
Junto com os peregrinos de Coréia e das Filipinas
quem me acompanhei até o alto da montanha, eu assistiram à Missa que foi
celebrada por padre Jerry Orbos de Filipinas às 3 p.m. na pequena Capela de
Basílica em Lourdes.
Enquanto eu estava em meditação depois de receber a Sagrada
Comunhão, eu ouvi a amável, benigna, mas triste voz da Santíssima Mãe.
A SANTÍSSIMA VIRGEM:
Filha! Olha aquelas numerosas crianças. Crianças
que estão esforçando-se para enxugar as lágrimas dos meus olhos misericordiosos
a fim de apaziguar a justa ira de Deus são mui poucas. Lágrimas dos meus olhos
não podem cessar porque tantos se comprometem com o seu egoísmo e não com
assuntos celestiais.
Essa é a razão porque chamei vocês todos, muito em
especial pedindo orações, e reparação pela conversão dos pecadores. Se vocês
unirdes amando uns aos outros e me seguirdes, vocês formarão numa grande rede
de amor. O Senhor vai servir de vocês como uma rede eu apanha a gente e assim
operará a salvação.
Minha querida filha! Espalha com coragem as minhas
mensagens de amor pelos todos os cantos do mundo. Tu experimentarás muitas
dificuldades, mas não te esqueças que eu estou contigo sempre. Ofereça
sacrifícios e reparação sem cessar pelas minhas pobres crianças. Tuas dores que
fazem sangrar no interior, certamente não serão em vão. An-nyoung!
Fevereiro, Maio, Junho, Dezembro
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